As cardiopatias congênitas podem atrasar o desenvolvimento das crianças, tanto em peso como em estatura.
O primeiro a ser afetado é o peso, depois o crescimento em comprimento e por último o crescimento do perímetro cefálico.
As cardiopatias que causam alteração do fluxo sanguíneo de maneira significativa podem aumentar o fluxo sanguíneo pulmonar.
Esta sobrecarga de fluxo sanguíneo pulmonar aumenta o trabalho dos pulmões. Isto reflete em maior esforço para respirar e maior gasto de energia.
O coração também é sobrecarregado com maior volume de sangue que precisa bombear, gastando mais energia para seu funcionamento.
Esta energia gasta pelo coração e pulmões restringe as necessidades do corpo, limitando o seu crescimento.
Além disso, há uma maior liberação de adrenalina que estimula o gasto energético e prejudica o crescimento, nesta situação.
Nas cardiopatias que apresentam diminuição da quantidade de sangue nos pulmões, a restrição de crescimento se dá pela falta de oxigênio em quantidade suficiente. Esta diminuição de oxigênio pode afetar o metabolismo e não acontecer de forma eficiente.
As alterações de desenvolvimento podem ser observadas já nos primeiros meses de vida.
Este é um dos aspectos observados pelo cardiologista pediátrico para iniciar o tratamento com medicamentos o mesmo indicar o tratamento cirúrgico.
Precisamos sempre pensar a longo prazo.
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